domingo, 12 de abril de 2009

Os males do óleo!


É recomendado reutilizar óleo para fritura?
Não. Ao esquentar o óleo, a gordura vira trans, uma gordura com capacidade de induzir a aterogênese, o entupimento das artérias. Na fritura, já existe a formação de radicais livres, além da perda dos ômegas do tipo 3 e 6, protetores cardíacos. Quando o óleo é reutilizado, a quantidade de gordura trans vai para as alturas, sendo um verdadeiro veneno para o coração e as artérias. Dessa forma, fritura só com óleo novinho e mesmo assim lá de vez em quando.

Como posso perceber que um óleo está estragado?
O produto deve ser descartado quando começar a formar espuma durante a fritura, escurecimento intenso da sua coloração e do alimento. À medida que o óleo vai se degradando, o aroma liberado passa a ser desagradável. A partir desse ponto, a fritura produz muita fumaça _que tem aspecto diferente do vapor liberado naturalmente_, fica oleosa em excesso e, às vezes, o centro do alimento não fica totalmente cozido.

É preciso tomar algum cuidado especial com a temperatura durante o cozimento?
Sim. O ideal é que a temperatura não passe dos 180ºC. Mas não é porque o aquecimento não passou disso que o óleo não vai estragar.

Posso misturar óleo novo com um que já está sendo usado?
O ideal é não acrescentar ao produto em uso na panela um novo, pois, ao completá-lo, a degradação do óleo adicionado será muito mais rápida.

Se o óleo tiver sido pouco usado, qual a melhor forma de guardá-lo?
O ideal é não reutilizar, mas, caso haja necessidade, o óleo deve ser filtrado e armazenado em recipiente tampado e protegido da luz. Se o intervalo entre os usos for longo, guarde-o na geladeira.


Segue matéria utilizada pelo blog: http://dealgumaredacao.blogspot.com/2007/12/reutilizao-de-leo-na-fritura-faz-mal.html
Segundo a farmacêutica doutora em vigilância sanitária Eliana Rodrigues Machado, do Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o óleo comestível produz naturalmente centenas de substâncias quando é submetido a altas temperaturas.

No processo de fritura, o alimento é submerso em óleo quente na presença de ar. Há ainda a interação com outros agentes, como água e componentes dos alimentos. Isso já é o início da sua degradação, deixando-o inapropriado para a reutilização sucessivas vezes.

“Não é degradação por causa da contaminação por bactérias, mas por substâncias químicas que podem ter efeito irritante [no estômago]”, complementa o infectologista Paulo Olzon, chefe da disciplina de clínica médica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Entre essas substâncias químicas, a farmacêutica Eliana cita a acroleína, que é utilizada como herbicida em plantações.

“Existem suspeitas de que ela seja cancerígena, mas ainda não há nada confirmado cientificamente”, diz. O que já se sabe é que a acroleína é irritante dos olhos e do sistema respiratório.

A degradação é inevitável uma vez que o óleo foi aquecido. Para tornar esse processo mais lento, o ideal é deixar a panela tampada sempre que possível durante a fritura, para diminuir o contato do produto com o oxigênio e com a luz.

Após o uso, o ideal é jogá-lo fora, mas não diretamente na pia. Coloque o produto dentro de uma garrafa plástica, por exemplo, e jogue-o no lixo ou encaminhe para ONGs que trabalham com reciclagem de óleo comestível.

Cátia

terça-feira, 31 de março de 2009

Pessoas em situação de rua


Muitas pessoas quando passam por pessoas em situação de rua, simplesmente atravessam a rua para não ter então que "pulalos" ou desviar, mas quem são essas pessoas que são invisíveis para maior parte da sociedade?
Segundo as pesquisas mais recentes da FIPE, realizada no ano de 2000, foram identificados 8.088 moradores de rua em São Paulo, sendo que 4.395 foram encontrados nas imensas ruas de Grande selva de pedras e 3.693 encontravam-se nos albergues. No segundo, em 2003, foram contadas 10.399 pessoas, sendo que 6.186 em albergues e 4.213 nas ruas."
São pessoas que já tiveram suas vidas no que é considerado "normal", com uma casa, família e emprego, porém em algum momento de suas vidas alguma coisa aconteceu para trazê-los a suas novas casas.
É observado que cada vez mais, as necessidades e as situações destas pessoas pioram, o acesso a drogas ilicitas e licitas, transformam a vida destas pessas em uma luta contínua, não dependem apenas da ajuda do governo, mas adquirirem uma autonomia além de uma transformação, individual e da sociedade (em geral) daquela que se encontra.


Cátia



segunda-feira, 30 de março de 2009

Óleo de Cozinha


Muitos estabelecimentos comerciais (restaurantes, bares, lanchonetes, pastelarias, hotéis) e residências jogam o óleo comestível (de cozinha) usado na rede de esgoto. O óleo mais leve que a água, fica na superfície, criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática, os fitoplânctons. Além de gerar graves problemas de higiene e mau cheiro, a presença de óleos e gorduras na rede de esgoto, causa o entupimento da mesma, bem como o mau funcionamento das estações de tratamento. Para retirar o óleo e desentupir são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa. Além de causar danos irreparáveis ao meio ambiente constitui uma prática ilegal punível por lei.

 

Não podemos mais ter uma relação com a natureza de meros expectadores; somos parte integrante da natureza, e temos o dever de minimizar impactos e buscar alternativas de melhoria de condições de vida[1].


[1] - ALBERECI, M. B., PONTES, F. F. F. Reciclagem de óleo comestível usado através da fabricação de sabão. In: Eng.ambient., Espírito Santo do Pinhal, v.1, n.1, p. 073-076. jan./dez., 2004.

Por este motivo, esteja consciente, e não jogue seu óleo utilizado no ralo da sua pia, junte e nos chame que buscaremos o seu óleo.

Cátia

domingo, 29 de março de 2009

Projeto Trasoléo


O QUE É O PROJETO

TRASÓLEO? E DE ONDE SURGIU SUA HISTÓRIA?
O projeto visa ajudar o meio ambiente e o social, trabalhando com pessoas em situação de rua com o objetivo de torná-los independentes do sistema e criar sua própria autonômia, estas pessoas estarão recolhendo Óleo de Cozinha pela cidade de São Paulo ( residências e comércios).



Pela experiência da atuação no Programa São Paulo Protege http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/assistencia_social/defuturo/ e desenvolvido pelo Insituto Social Santa Lúcia ( http://santaluciasp.org ) pôde-se notar que muitas pessoas que se encontram em situação de rua seria pela falta de oportunidade no mercado de trabalho. Assim, pretende-se elaborar ações que possam ir de encontro a esta demanda, aliada a demanda iminente da sustentabilidade, deste modo foi criado o PROJETO TRASÓLEO.



Na próxima postagem será explicada porque este Projeto fez a escolha do óleo como meio de ajudar o meio ambiente.



Aguardem.

Cátia